Os leitores regulares deste blog podem se lembrar de Lindsay Walter. A americana de 32 anos apareceu em um artigo que publicamos no ano passado que analisava como as pessoas que sofrem de alopecia universal lidam com a vida diária. Muitas pessoas acharam a história de Lindsay inspiradora. Ela perdeu o cabelo quando jovem e, como resultado, passou por um período difícil na escola. Já adulta, ela descobriu que a corrida de longa distância lhe permitia desenvolver força e condicionamento físico e a capacidade de forjar uma identidade que não era moldada por sua falta de cabelo. Por fim, ela parecia capaz de aceitar sua condição. Recentemente, porém, Lindsay teve problemas.
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O que causa alopecia universalis?
A alopecia universalis é uma condição autoimune que leva à perda completa de cabelo no couro cabeludo e no corpo. É uma condição rara; afeta menos de 200.000 pessoas em todo os Estados Unidos, por exemplo. Nas doenças autoimunes, o sistema imunológico ataca por engano as células e tecidos saudáveis do corpo. Nos casos de alopecia universal, o sistema imunológico ataca os folículos pilosos, as estruturas a partir das quais o cabelo cresce.
O gatilho exato para essa resposta autoimune é desconhecido, mas acredita-se que envolva pelo menos algum grau de predisposição genética, pois tende a ocorrer em famílias. Os pesquisadores identificaram certos genes que podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver a doença. No entanto, ter esses genes não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá alopecia universalis.
Fatores ambientais também podem contribuir. Algumas teorias sugerem que certas infecções, vírus ou toxinas ambientais podem desencadear uma resposta imune que leva à condição. Acredita-se também que o estresse psicológico seja uma causa potencial, embora seu papel não seja totalmente compreendido.
Tratamento
Atualmente, não há cura conhecida para alopecia universalis. Vários medicamentos tópicos e orais podem ajudar, mas seu impacto é limitado e também pode ter efeitos colaterais. Medicamentos como os inibidores de JAK, que modulam o sistema imunológico, mostraram resultados promissores em alguns ensaios; pode ser que essas drogas forneçam um tratamento eficaz em um futuro próximo.
Muitos indivíduos com alopecia universal optam por soluções cosméticas, como perucas, lenços ou maquiagem para controlar o impacto estético da queda de cabelo. Apoio psicológico e aconselhamento também podem ser benéficos para lidar com os aspectos emocionais da doença.
Problemas
Lindsay Walter advoga em nome dos que sofrem de alopecia e tenta apoiar os jovens que lutam contra a doença. Ela montou um programa de amigos por correspondência dedicado a crianças e adolescentes com alopecia. Ela pretendia usar suas próprias experiências para ajudar jovens em situação semelhante. Isso não significa que seja fácil para a própria Lindsay atualmente. Ocasionalmente, ela ainda se depara com atitudes que a remetem aos tempos de escola.
Em abril de 2023, Lindsay correu a Maratona de Londres. Uma fotografia dela cruzando a linha de chegada chamou sua atenção. Ela tinha visto muitos cliques semelhantes ao longo dos anos, mas este parecia capturar sua força e determinação de uma forma que os outros nunca fizeram. Ela comprou a foto e orgulhosamente postou nas redes sociais. Um dos primeiros comentários postados em resposta foi de alguém dizendo que ela parecia ‘um homem feio e doente’.
Sentindo-se arrasada, ela imediatamente tirou a foto. Mais tarde, ela saiu para correr e refletiu sobre o que havia acontecido. Ela decidiu que não permitiria que a negatividade e a maldade de um indivíduo destruíssem tudo o que ela havia trabalhado tanto para conseguir como defensora dos que sofrem de alopecia. Ela chegou em casa e repostou a fotografia.
Resposta positiva
Lindsay ficou impressionada com as dezenas de milhares de mensagens de apoio que recebeu quando a foto voltou a ficar online. Ela se sentiu encorajada e afirmada. Ela ficou encantada não apenas por si mesma, mas porque sabia que as mensagens de apoio também dariam ânimo a outras pessoas que sofrem de alopecia. Em suas próprias palavras, “Quando criança… se eu conhecesse alguém ou visse a foto de alopecia de alguém se tornar viral, isso teria me ajudado muito.”
Lindsay pretende continuar correndo maratonas, e ella também continuará sendo um modelo brilhante para jovens com alopecia em todo o mundo.
Conclusão
É importante consultar um dermatologista ou um profissional de saúde com experiência no tratamento da alopecia universal ao analisar suas opções. Como mencionado anteriormente, não há cura para a condição no momento, mas os ensaios clínicos atualmente em andamento podem fornecer opções de tratamento mais eficazes.
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